A 10 de Maio de 2009 foi publicado no artigo da Nature Genetics o resultado de dois estudos à influência genética na hipertensão, tendo sido descobertas 13 áreas de genes que influenciam a hipertensão.
Como sabemos, a hipertensão aumenta o risco de ataques cardíacos, bem como outros problemas circulatórios. Os estudos têm o objectivo de se poder identificar, o que por enquanto é impossível, quem está propicio a vir a sofrer de hipertensão, bem como levar a novos tratamentos direccionados a genes específicos, como disse Newton-Cheh (responsável por um dos estudos).
Em ambos os estudos os investigadores observaram variações das sequências das moléculas de ADN que compõem o genoma humano. Concentraram-se em polimorfismos de nucleótidos singulares, associados com diferenças na tensão arterial.
Identificar essas regiões é apenas o primeiro passo para uma melhor prevenção e tratamento da hipertensão, como disseram Newton-Cheh e Levy (sendo o ultimo o responsável pelo segundo estudo).
Uma das razões é que cada região individualmente exerce um pequeno efeito na pressão arterial. Levy referiu que cada uma das regiões, individualmente, varia a pressão alta em 1 mm e a baixa em 0.5 mm.
Levy referiu que é possível que existam genes que exerçam um grande efeito na pressão arterial nestas regiões, é preciso cavar mais fundo para tentar descobrir variações destes genes com efeitos mais drásticos.
Uma das hipóteses sugeridas por este investigador aborda a hipótese de testes em animais.
Entretanto, ambos os investigadores têm planeados mais estudos nestas áreas, que podem levar a importantes descobertas.
Fonte: http://health.discovery.com
Roberto Luís
Nua I
Há 15 anos
1 comentário:
Será que os culpados são mesmo os genes? Ou cada um de nós, que cada leva uma vida cada vez mais stressada...
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