sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Relação Neurologia-Psicologia/Psiquiatria

Para começar, quero explicar que ao contrário dos meus colegas de grupo eu não vou fazer um primeiro poste sobre a história da Neurologia. As minhas pesquisas foram em vão, pois por mais que tenha procurado não apareceu nenhuma informação sobre o seu começo e como este ocorreu. Por isso, como o meu subtema trata da Neurologia Associada À Psicologia/Psiquiatria, o meu primeiro poste irá ser sobre a relação dessas áreas e porque é importante que se relacionem e não sejam excluídas uma da outra.

Espero que a informação vos seja útil, até ao próximo poste!

Inês Henriques.




Como nem sempre se torna claro quando relacionamos a Neurologia com a Psiquiatria/Psicologia, ou melhor, diagnósticos psiquiátricos ou psicológicos com neurológicos, passo a explicar o porquê do meu subtema ser a Neurologia Associada à Psicologia/Psiquiatra.

Enquanto que os diagnósticos psiquiátricos baseiam-se nos sintomas anormais do comportamento e do carácter/personalidade humanos, que por vezes dependem da presente capacidade mental do paciente em defini-los e apresenta-los ao seu médico, a análise neurológica foca-se nos sintomas patológicos relativamente à constituição do Sistema Nervoso Central e Periférico e esta é confirmada através de exames físicos e precisos.

No entanto estas duas correntes da medicina relacionam-se e funcionam lado a lado no diagnóstico e na cura de diversas doenças como Alzheimer, doença de Huntington (disfunção cerebral hereditária, que progride com a degeneração corporal e mental envolvendo sintomas como movimentos involuntários dos membros do corpo, do tronco e da face, diminuindo a capacidade intelectual, alterando a personalidade e o comportamento), Esclerose Múltipla e Encefalites Virais. Assim, no momento em que análise psicológica e neurológica for separada, o diagnóstico e consequentemente a cura ficarão em causa, ou seja, por exemplo, um idoso com decadência mental pode ser-lhe diagnosticado Alzheimer ao contrário de depressão, sintomas de stress acumulado, podem desencadear crises convulsivas ou um ímpeto de Esclerose Múltipla, enquanto que a falta de estímulos e impulsos específicos na infância pode alterar a organização cerebral e causar distúrbios.

Por isso e para finalizar, o conhecimento cada vez maior proveniente dos estudos a estas e outras doenças raras, serve para cada vez menos se excluir o diagnóstico psicológico do neurológico e vice-versa.

1 comentário:

Os Fígaros disse...

sabia muito pouco sobre este tema, porém fiquei mais esclarecido agora. é um tema interessante. (estou sempre a dizer isto, mas é verdade, os vossos artigos têm sido interessantes.)

parabéns

Isac Rolo